Perguntei à uma pessoa, que está
chegando aos 80 anos, que tipo de mudança ela está sentindo. Ela me enviou as
seguintes linhas muito interessantes, que eu gostaria de compartilhar com todos
vocês.
1) Depois de amar meus pais,
meus irmãos, minha esposa, meus filhos, meus amigos, agora comecei a me amar.
2) Acabei de perceber que não
sou "Atlas". O mundo não repousa sobre meus ombros.
3) Agora parei de negociar com
vendedores de frutas e verduras. Afinal, alguns centavos a mais não vão abrir
um buraco no meu bolso, mas podem ajudar o pobre homem a economizar para as
taxas escolares da filha.
4) Pago o taxista sem esperar o
troco. O dinheiro extra pode trazer um sorriso ao seu rosto, ele está
trabalhando muito mais duro do que eu.
5) Parei de cortar aos mais
velhos que contam a mesma história muitas vezes. A história os faz trilhar o
caminho da memória e reviver o passado.
6) Aprendi a não corrigir as
pessoas, mesmo quando sei que estão erradas. A responsabilidade de tornar todos
perfeitos não é minha. A paz é mais preciosa do que a perfeição. (Como diz a
Karín: se a pessoa vive numa bolha, deixa, não arrebente a bolha!).
7) Dou elogios de forma livre e
generosa. Ela melhora o humor não só do destinatário, mas também de mim mesmo!
8) Aprendi a não ser incomodado
por alguma mancha na minha camisa. A personalidade fala mais alto do que as
aparências.
9) Eu fico longe de pessoas que
não me valorizam. Eles podem não saber meu valor, mas eu sei.
10) Fico calmo quando alguém faz
política suja para ficar à minha frente na corrida dos ratos. Afinal, não sou
um rato e não estou em nenhuma corrida.
11) Estou aprendendo a não ter
vergonha de minhas emoções, são minhas emoções que me tornam humano.
12) Aprendi que é melhor
abandonar o ego do que romper um relacionamento. Meu ego vai me manter
distante, enquanto com relacionamentos eu nunca estarei sozinho!
13) Aprendi a viver cada dia
como se fosse o último. Afinal, pode ser o último.
14) Estou fazendo o que me deixa
feliz pois sou o único responsável pela minha felicidade e devo isso a mim
mesmo.
Decidi enviar isso para reflexão de todos! Afinal temos que esperar tanto? Por que não podemos praticar isso em qualquer estágio da vida?
José Micard Teixeira
(texto extraído do meu livro "Tatuagens num Grão de Areia).